6 conselhos para comprar moeda para viajar ao exterior
As grandes variações de câmbio causam apreensão principalmente para os brasileiros que estão planejando uma viagem para o exterior
Realizar operações de câmbio buscando a melhor cotação tem sido um grande desafio para os brasileiros que planejam viajar para o exterior.
Desde o agravamento da crise político-econômica no Brasil, as cotações da moeda americana apresentaram variações muito altas.
As grandes variações de câmbio causam apreensão principalmente para os brasileiros que estão planejando uma viagem para o exterior, que temem ter prejuízo financeiro ao comprarem a moeda em momentos inoportunos.
Além disso, outras dúvidas referentes a planejamento da viagem, pesquisa de preço em casas de câmbio e declaração da moeda costumam aparecer constantemente.
A FN Capital fez uma lista de conselhos para aqueles que estão planejando uma viagem e enfrentam dificuldades na busca pela melhor cotação. Por meio dela, Caio Esteves, analista-sênior da corretora, esclarece dúvidas frequentes daqueles que vão sair do país.
Quanto vai ser? O primeiro item da lista é a projeção de quanto se pretende gastar na viagem. A pessoa deve se planejar financeiramente sempre levando em conta uma margem extra para imprevistos ou emergências.
Compre antes e aos poucos Outro conselho importante é a compra de moeda estrangeira com antecedência. Segundo Caio Esteves, o ideal é que o consumidor compre moedas periodicamente durante a preparação da viagem.
Dessa forma, no final do período, quando estiver próximo da partida, ele terá feito um bom preço médio de câmbio. Para isso, é sempre importante ficar de olho na variação da moeda todos os dias, para que se possa aproveitar os períodos de queda para comprar um pouco.
Compare antes de comprar Esteves diz que, como em qualquer negócio, vale a pena pesquisar antes de comprar o dólar. A diferença de uma casa de câmbio para outra, em uma mesma cidade, pode ser de, pelo menos, 2%.
Cartão pré-pago como segurança Esteves também ressalta que é importante levar sempre uma parte do dinheiro em cartões pré-pagos que contém seguros contra roubos, caso ocorra algum tipo de imprevisto com o dinheiro em espécie.
Nesse sentido, ele recomenda, além de nunca andar com muito dinheiro em espécie, evitar cartões de crédito, pois, além do IOF semelhante ao do pré-pago e de as cotações serem mais altas, o valor da moeda em reais é definido na hora do fechamento da fatura, o que pode causar grande discrepância no preço das compras ou na despesa total.
Não esqueça do troco Com relação ao dinheiro em espécie, a principal dica é levar uma parte em espécie em notas de 5, 10 ou 20 de dólares ou euros, para uma eventual corrida de táxi, um lanche, uma bebida no aeroporto, uma gorjeta ou situação semelhante.
Em paz com o Leão Com relação aos impostos, Esteves afirma que é sempre melhor declarar a moeda comprada, pois não existem tributos extras além do IOF cobrado no ato da compra.
Pesquisa: exame.com